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Elaine Abreu

Elaine Abreu (1966), é artista visual natural de Campinas, SP. Atualmente vive e trabalha em São José dos Campos - SP. Formada em Desenho e Plástica em 1997, trabalhou alguns anos com design de superfície, estamparia manual em tecidos, pintura, cerâmica e aulas de artes. Depois de um tempo trabalhando em outra área retornou as artes em 2016, e desde então tem se dedicado a pintura e cerâmica autoral.

Em 2019, durante o Mestrado em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal, sua pesquisa em pintura tomou um novo rumo. A artista que tinha um trabalho figurativo de cidades com casas, arcos e pontes seguiu para uma composição com menos elementos, geométrica, mantendo a planificação característica de seus projetos de design de estamparia.

Atualmente, continua a desenvolver seu trabalho a partir da observação das fachadas arquitetônicas das cidades. As imagens sintetizadas da arquitetura, em geral linhas retas e figuras geométricas, são elementos motivadores para que ocorra a interação no fazer da artista com as formas e cores no espaço pictórico.

Desde 2016, me dedico a pintura em tela, papel e sobre objetos cerâmicos que construo. Comecei pintando cenas com fachadas, pontes e arcos, elementos que buscava na paisagem urbana, junto com outros da imaginação. Na cerâmica, construo a peça e a utilizo como suporte pintando com engobes. E foi essa pintura sobre a argila úmida, com poucos elementos, construídos de forma rápida, com maior fluidez, sobre objetos e utilitários, que indicou o caminho para o trabalho que pesquiso atualmente.

Meu trabalho atual, em acrílica sobre tela, deixou a figuração, mas continua com referência de elementos da arquitetura. Meu olhar encontra formas no interior e exterior das edificações e na paisagem urbana, essas são traduzidas em esquemas que convidam as cores a dialogarem em seus espaços. Cada espaço de cor é criado a partir de memórias, que podem ser recentes, de meu cotidiano, ou de lembranças passadas.

A imperfeição das linhas que me atrai, e em alguns momentos incomoda, vem da história da pintura, da contemporaneidade e dos caminhos que trilho. As cores são sobrepostas, transparências são criadas, vestígios são deixados, algumas cores podem até desaparecer, serem cobertas totalmente, mas, elas estão lá construindo a pintura.

Instagram - @elainepabreu

vista do mar
um pouco de verde
sobre o azul
próximos dos rosas
entre verdes
fresta para o mar
canto vermelho

Tenho interesse por janelas e portas de casas, pela comunicação do exterior com o interior, do espaço aberto com o fechado. Interesse por questões de memória afetiva, emoções preservadas, autoconhecimento e, por fim, pelo despertar de emoções e resgate de memórias distantes que a cor pode provocar.

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